NOTA DO COLETIVO EDUCADORES RESILIÊNCIA E LUTA
A luta é algo imprescindível para nós do CERL, é por meio dela que conseguiremos ter melhores condições individuais, coletivas, profissionais e sociais.
Assim, valorizamos tod@s que se empenham, dedicam se, para fazer a construção de algo melhor do que estamos tendo, diminuindo desigualdades, construindo uma educação que não permita tantas injustiças como vemos no dia a dia escolar, uma educação plural, laica, significativa e emancipadora, para formação cidadã autônoma que preze por valores humanos justos, solidários e coerentes a sua conduta e prática.
Deste modo, é inaceitável que qualquer lutador em sua prática transformadora, seja exposto a qualquer tipo de desrespeito por meio de deboche e escárnio, oriundo de quem se esconde sob uma função profissional para fazer qualquer tipo de fala depreciativa e oportunista com nítido teor de inferiorizar um lutador, e a luta!
O conjunto dos professores que não lutam, não tem direito e nem moral alguma para minimizar a ação do lutador!
Na verdade, o que se esconde do papel de encarar os problemas educacionais e profissionais não somando na luta que se faz além dos muros da escola, nada mais é, do que algoz da classe, um indivíduo que serve como defensor da política estatal que vem continuamente destruindo a educação pública, típico capitão do mato, que por sua prática umbiguista desconhece seu papel dentro do processo de deterioração da nossa profissão, assim, é mais um que soma no desmonte do sistema educacional paulista.
O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos.
Simone de Beauvoir
CERL - Coletivo Educadores Resiliência e Luta.(Subsede Mauá) 24/10/2019.
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