Como ensina Paulo Freire e Demerval Saviani, entendemos que a educação escolar é emancipatória e humaniza, bem como o professor/professora é elemento-chave na transmissão do conhecimento que a humanidade produziu ao longo de sua história. É a partir desse norte que foi formado o Coletivo Educadores Resiliência e Luta (CERL), um agrupamento que nasceu com base na necessidade em buscar respostas para os diversos questionamentos oriundos da prática educativa a qual está submetida os seus membros, no locus específico que é a sala de aula, o chão da escola. O entendimento para criar esse grupo de luta docente perpassa pelo espaço crucial da representação do trabalhador, o Sindicato (em nosso caso essa instância é a APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Segundo informações da própria entidade, a APEOESP conta com 180 mil sócios, sendo um dos maiores sindicatos da América Latina, mas ainda assim no nosso entender, necessita ampliar a luta real
Contexto da pandemia no cenário nacional O Brasil tem uma média semanal de 1000 mortes diárias, o foco geográfico da doença tem mudado, estabilizado e/ou estabilizando, ou diminuindo, em poucas localidades do país . Os casos vem se alastrando em novos estados da federação, que não estavam sendo atingidos, e pelo interior dos estados, deslocando-se dos centros para os interiores. O 4º mês com a doença no Brasil, a sabotagem promovida pelo governo federal , a dificuldade de muitas pessoas se manterem em isolamento social , única medida real e eficiente para preservação da vida humana perante o Sars-Cov-2 ante a ausência da vacina. arte: Nando Motta A reabertura promovida para dar conta dos anseios burgueses , já preparados e com as condições da pandemia mitigadas a seu grupo social, estabeleceu-se com discurso dos “parâmetros científicos para reabertura”, que forçaram os trabalhadores ao retorno em condições muitas vezes mais precarizadas , para produzir e promover o acúmulo de ca