Análise CERL: Reunião Ministerial Governo Federal O dia 22 de abril de 2020 configurou- se não somente como o dia em que se relembra o início da invasão portuguesa no Brasil, mas também como o dia da completa e total demonstração do menosprezo pela vida do brasileiro, escancarado pela altíssima cúpula política do país. De fato, não é nenhuma novidade, mas o famigerado vídeo da reunião ministerial, que Moro quer usar como prova da intervenção na Polícia Federal por Bolsonaro, é na verdade uma ode ao que há de mais subterrâneo e grotesco em relação ao fazer político, na condução de um país, que outrora foi considerado uma grande potência em ascensão, sociocultural e econômica, e hoje se vê refém da necropolítica advinda do esgoto liberal de Paulo Guedes e companhia, servindo como chacota mundial, principalmente pelo fato do líder da nação insistir em adotar práticas criminosas de desrespeito às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Um mês depois da reunião que
A violência dos opressores que os faz também desumanizados, não instaura uma outra vocação – a do ser menos. Como distorção do ser mais, o ser menos leva os oprimidos, cedo ou tarde, a lutar contra quem os fez menos. E esta luta somente tem sentido quando os oprimidos, ao buscar recuperar sua humanidade, que é uma forma de criá-la, não se sentem idealistamente opressores, nem se tornam, de fato, opressores dos opressores, mas restauradores da humanidade em ambos. [Paulo Freire]